
OCKA
terça-feira, 7 de setembro de 2010
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Selva e metrópole
Roberto Moita iniciou seus estudos em arquitetura e urbanismo na Universidade Federal da Paraíba e concluiu sua formação acadêmica em Fortaleza-CE. No início da carreira migrou para Manaus-AM onde aprimorou suas habilidades técnicas no detalhamento e aplicação da madeira e do aço na arquitetura.










Natureza e arquitetura se abraçam no sítio Passarim. Mais precisamente na casa projetada pelo arquiteto Roberto Moita, para o lazer com a família e os amigos, nos arredores de Manaus. Brincalhão, ele apelidou seu estilo de caboclo high tech.
Um barco a motor ronca nas águas pretas do igarapé que banha o sítio Passarim. Em plena cheia de 2002, vem com alguns exemplares de bacuri, árvore frutífera pouco usada comercialmente. Destino da carga: virar tábuas para o piso da casa de fim de semana de Roberto Moita (foto). "Depois do desembarque, os troncos subiram pro canteiro de obras no lombo", conta o arquiteto, que acompanhou o transporte e evitou qualquer desperdício. A tora é cortada para formar ângulos retos e, portanto, deixa de fora as costaneiras, abas exteriores do tronco cilíndrico. Pois elas viraram bancos para a área da piscina.
À primeira vista, a mescla de materiais pode causar estranhamento. Mas cada escolha está fundamentada: o telhado de alumínio, a estrutura metálica e as divisórias de gesso acartonado (no piso superior) garantiram uma leveza que possibilitou fincar sapatas a 1,80 m de profundidade. Fosse uma estrutura de concreto com alvenaria, as fundações precisariam ir mais fundo. Mesmo os materiais industrializados foram comprados no local, o que evitou despesas com frete. "As pessoas pensam que na Amazônia tudo vem de fora, mas há fartura de fornecedores." Surpreendente exceção foi a tela mosquiteira, adquirida em São Paulo. Como se vê, a receita de Roberto Moita mistura ingredientes industriais e globalizados ao tempero local. O grande alpendre, integrado à piscina em forma de igarapé e à cozinha, reproduz a vivenda do ribeirinho. Eis o jeito "caboclo high tech" de construir, unindo a exuberância da selva ao conforto da metrópole. Numa brincadeira que sintetiza esse casamento, Moita fez um painel que reescreve o ditado inglês à moda local e diverte os convidados: "Duas tucumãs por dia deixam longe o doutor".
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Ficha técnica
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Arquitetura: Roberto Moita
Fotos: Marcos Lima
Ilustração: Alice Campoy
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Reportagem: Patrícia Patrício
Publicada originalmente em Arquitetura & Construção
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Arquitetura Amazônica

Projetada em 1970, esta casa possui quatro andares escalonados em torno de uma área disposta meio à mata. Construída com tipos de madeiras amazônicas pouco utilizadas comercialmente. Quando a casa foi construída era acessível apenas a partir da água. Nestes dias, possui acesso também por estrada de terra, uma característica dos imóveis adjacentes.
Obra de Severiano Mário Porto, um arquiteto com a cara da Amazônia, envolvido com as razões e os costumes da Região Norte, onde deixou seu carimbo em muitos projetos, os quais, com um estilo autêntico, seguiu um padrão de soluções voltadas para o sentido humano-caboclo.
domingo, 18 de julho de 2010
Ativismo Consciente
"Acho que na sociedade actual nos falta filosofia. Filosofia como espaço, lugar, método de reflexão, que pode não ter um objectivo determinado, como a ciência, que avança para satisfazer objectivos. Falta-nos reflexão, pensar, precisamos do trabalho de pensar, e parece-me que, sem ideias, nao vamos a parte nenhuma."
José Saramago, grande escritor português, prêmio Nobel de literatura em 1998, faleceu no dia 18 de Junho deste ano (exato 1 mês atrás). Pensamento publicado em seu último post no blog Outros Cadernos. Portanto, o que nos resta é PENSAR, antes de agir.
É com esse lema que vos apresento um cara que não tem preguiça de pensar e mais do que isso, expressar suas idéias:
José Saramago, grande escritor português, prêmio Nobel de literatura em 1998, faleceu no dia 18 de Junho deste ano (exato 1 mês atrás). Pensamento publicado em seu último post no blog Outros Cadernos. Portanto, o que nos resta é PENSAR, antes de agir.
É com esse lema que vos apresento um cara que não tem preguiça de pensar e mais do que isso, expressar suas idéias:
Quem estiver no Rio e passar por Santa Teresa, poderá apreciar o trabalho artístico de Eduardo Marinho, que além de artista, sabe expressar-se por meio de palavras que estimulam nossa reflexão.

Blog de Eduardo Marinho: www.observareabsorver.blogspot.com
terça-feira, 13 de julho de 2010
Banco de praça feito com toras de bambu
Salve escalas humanas! Olha só que sacada:
Banco 'Pile Isle', construído inteiramente com toras de bambu cortadas, combinadas, e presas com quatro cintas de aço inoxidável, dando forma a esta maravilha de banco de praça que vocês estão vendo aí. Projeto da designer holandesa Elena Goray e do designer alemão Christoph Tönges.
Este e outros projetos que visam o bambu como principal material podem ser encontrados no site da empresa alemã COMBAM
Fonte: EcoBlogs


Fonte: EcoBlogs
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